Mafra

Mafra

O Concelho de Mafra soma 11 quilómetros de costa e 13 praias, a sua maioria localizadas na pitoresca vila piscatória da Ericeira. De mar batido, ar bastante iodado, areia grossa e clara, quase todas elas surgem enquadradas por bonitas arribas rochosas.

 

De norte para sul: Porto Barril, Calada, São Lourenço, Coxos, Ribeira d’Ilhas, Empa, Matadouro, São Sebastião, Algodio, Pescadores, Sul, Foz do Lizandro e São Julião. Venha conhecê-las uma a uma e deixe-se seduzir pela diversidade de paisagens e ambientes.

Aqui vai encontrar excelentes condições para descansar ao sol e também para se dedicar a umas férias ativas, da pesca desportiva ao parapente. Mas são as ondas que trazem maior reconhecimento internacional a esta faixa costeira: em 2011 foi mesmo criada a Reserva Mundial de Surf da Ericeira – a primeira da Europa e a segunda do mundo –, que conta com sete ondas de classe mundial. E pelas várias praias do Concelho descobrirá ondas adequadas a todos os gostos e níveis técnicos, quer pratique surf, bodyboard, stand up paddle ou outros desportos de prancha

 

PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA

As primeiras linhas do Palácio-Convento de Mafra surgiram duma promessa do rei D. João V. O Magnânimo (cognome do monarca absolutista) jurou erguer o monumento caso obtivesse sucessão do seu casamento com a rainha D. Maria Ana de Áustria, o que acabou por se tornar realidade em 1711, ano do nascimento da princesa Maria Bárbara.

A construção da obra central do reinado de D. João V iniciou-se a 17 de novembro de 1717 e por ela passou a mão-de-obra de 52 mil trabalhadores. A sagração da Basílica deu-se a 22 de outubro de 1730, embora as obras se tenham prolongado até meados de 1737, dando lugar a um imponente Palácio. Inicialmente esboçado como um Convento para apenas 13 frades, o monumento acabou por se tornar num imenso edifício com todas as dependências e pertences necessários à vida quotidiana tanto da corte como de 300 frades da Ordem de S. Francisco.

A vida de corte do Magnânimo em Mafra acabou, contudo, por ser reduzida. O rei adoeceu com gravidade em 1742 e viria a falecer em 1750, assistindo-se a uma série de diferentes vivências no monumento ao longo do período monárquico. D. Maria I abriu-o às celebrações religiosas. O seu sucessor, D. João VI, instalou a corte no Palácio-Convento entre 1806 e 1807 – ano em que partiu para o exílio no Brasil após as Invasões de Napoleão Bonaparte. Em dezembro de 1807, as tropas francesas ocuparam o Palácio, sendo alguns meses depois substituídas por uma pequena fração do exército inglês que aqui permaneceu até março de 1828. Após o conturbado período das Lutas Liberais, o Palácio de Mafra tornou-se lugar de escape e tranquilidade para as famílias reais, de D. Maria II a D. Manuel II. E foi mesmo no torreão sul que o último rei de Portugal passou a sua derradeira noite em solo pátrio, de 4 para 5 de outubro de 1910, antes de partir para o exílio, aquando da Instauração da República.

Ainda durante 1910, em plena emergência do novo regime, o Palácio-Convento é classificado como Monumento Nacional, num emblemático reconhecimento da sua importância histórico. É uma homenagem e distinção que valoriza todos os seus espaços conventuais mais significativos: o Campo Santo e a Enfermaria, para além da Sala Elíptica ou do Capítulo, a Sala dos Atos Literários (Exames), a Escadaria e o Refeitório, estes últimos hoje pertencentes à Escola das Armas.

Acrescentos posteriores vieram enriquecer o monumento com obras de arte e a criação de outras dependências, como foi o caso da notável biblioteca conventual. O Palácio Nacional de Mafra possui uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, com um valioso acervo de aproximadamente 36 mil volumes. Um verdadeiro repositório de conhecimento e obras-primas.

Para além disso, os dois carrilhões com um total de 98 sinos constituem o maior conjunto sineiro do século XVIII, a que se juntam os seis magistrais órgãos instalados na Basílica, palco de sublimes e inspiradores concertos.

Mafra
 
QUINTA DE SANT’ANA 

É uma propriedade familiar simplesmente linda, e apenas 30 minutos de carro de Lisboa. Um microclima exclusivo de noites frias, manhãs enevoadas e tardes quentes resulta em vinhos brancos minerais frescos e elegantes tintos complexos. Os proprietários James e Ann Frost moram na propriedade com seus sete filhos e recebem visitantes que desejam provar seus vinhos.

Enólogo: António Macanita.

Definitivamente um sitio para provar uns excelentes vinhos produzidos na região.

 

ERICEIRA

Reza a lenda que o nome Ericeira significa, na origem, “terra de ouriços“, devido aos numerosos ouriços do mar que abundavam nas suas praias. No entanto, investigações mais recentes apontam o ouriço-cacheiro e não o do mar como inspirador do nome. Com a descoberta de um exemplar do antigo brasão da Vila, hoje no Arquivo-Museu da Misericórdia, confirmou-se que o animal ali desenhado é, de facto, um ouriço-cacheiro.

A região da Ericeira é bem conhecida em termos de surf devido às ondas da zona, que os surfistas dizem ser diferentes. Também e bastante praticado o kitesurf, windsurf, bodyboard e stand-up paddle. A Ericeira é de resto a 1ª reserva mundial de surf da Europa e 2ª do mundo.

Venha conhecer as praias deste concelho e deixe-se levar pela diversidade de paisagens.

 

PRAIA DE RIBEIRA D’ILHAS

Ribeira d’Ilhas é a zona balnear mais a norte da freguesia da Ericeira, localizada a cerca de 3,5 km. Famosa por ser palco de múltiplas provas nacionais e internacionais de surf, esta praia constitui uma autêntica “sala de visitas” portuguesa da modalidade e as suas ondas são as mais mediáticas – e concorridas – da Reserva Mundial de Surf da Ericeira. Situada num vale onde desagua a ribeira que lhe dá o nome, a sua configuração geográfica é a de um anfiteatro natural, com as arribas altas funcionando como miradouro.

Ribeira d’Ilhas conta com um conjunto de equipamentos de apoio aos banhistas e surfistas: parque de estacionamento, apoio de praia (com balneários, instalações sanitárias, posto de primeiros-socorros, um convidativo restaurante-bar com esplanada e espaços para escolas de surf), duche, passadiços de acesso, colmos e espreguiçadeiras para aluguer. Praia vigiada com nadador-salvador e sistema SOS Praia.

Ribeira de Ilhas

PRAIA DOS PESCADORES

Trata-se da mais histórica praia do Concelho, ou não tivesse sido daqui que, a 5 de outubro de 1910, embarcou para o exílio a Família Real Portuguesa após ter sido proclamada a Implantação da República. É também uma das praias mais frequentadas, quer pela sua centralidade (a zona antiga da Ericeira fica mesmo por cima) como pela extensão do areal e por ser abrigada dos ventos de sul e sudeste.

Dispõe de um pequeno apoio de praia móvel durante a época balnear, bem como de instalações sanitárias fixas, integradas na área do Porto de Pesca.

Praia vigiada com sistema SOS Praia.

Pescadores Beach

 

PRAIA DE SÃO LOURENÇO

Bastante espaçosa e das mais frequentadas da região, a praia de São Lourenço localiza-se na freguesia de Santo Isidoro, mais precisamente entre as localidades de Ribamar e São Lourenço. Alia à beleza da sua paisagem – marcada pela foz do Safarujo e o extenso areal – a qualidade dos equipamentos disponibilizados aos banhistas: além dum amplo parque de estacionamento, integra um apoio de praia (com balneários, instalações sanitárias, posto de primeiros-socorros e um agradável bar com esplanada), zona desportiva no areal, duche, passadiços de acesso, colmos e espreguiçadeiras para aluguer. As suas ondas, que integram a Reserva Mundial de Surf da Ericeira, são muito procuradas por surfistas e praticantes de stand up paddle.

Praia vigiada com nadador-salvador e sistema SOS Praia.

São Sebastião Beach

PRAIA DOS COXOS

Ainda na freguesia de Santo Isidoro, encontramos uma pequena mas aprazível praia em forma de ferradura, banhada por águas extremamente límpidas e abrigada do vento norte. Não se deixem enganar é pelo nome da praia: as universalmente famosas ondas dos Coxos (que integram a Reserva Mundial de Surf da Ericeira) não ficam aqui, mas na baía vizinha a sul. Dispõe de um pequeno bar de apoio e instalações sanitárias.

Praia vigiada com nadador-salvador e sistema SOS Praia.

Coxos Beach

 

Praia do ALGODIO (ou praia do Norte)

Com acesso direto ao centro da Ericeira, é limitada a sul pelo molhe do porto de pesca e a norte por um esporão rochoso natural, que a separa da Praia de São Sebastião. Sobranceiro à Praia do Algodio fica o belo e típico casario da zona norte da vila da Ericeira. Dispõe de um moderno apoio de praia com balneários, instalações sanitárias e bar com esplanada virada para o mar, onde também não será difícil encontrar pranchas e surfistas.

Praia vigiada com nadador-salvador e sistema SOS Praia. O estacionamento é limitado, recomendando-se como alternativa o Parque Urbano de São Sebastião.

Algodio Beach

Outras recomendações:

 

Porto das Barcas & Peralta | Lourinhã | Sintra | Lisboa | Cascais | Silver Coast

 

Alguma informação adicional por favor entre em contacto connosco.

 

Enjoy
Pata da Gaivota